sempre pensei que fui presa,
fácil ou não,
mas presa.
não vitima,
fui apanhada numa teia,
como um animal ingénuo,
mas uma teia que não era tecida pela mesma linha,
depois de vários atropelos,
de vários enganos,
de me acomodar até,
deu-se a rebelião, e consegui cair achincalhada da teia,
andei aos tropeções
perdida num labirinto,
com regras e sinais confusos,
quando encontrei um caminho seguro,
não me satisfez, quero sempre mais,
sentia que ainda não era ali,
voltei à estrada,
continuo sem o código de estrada atual,
os sinais e regras continuam a parecer estranhos e confusos,
não sei se sou eu que interpreto mal ou se estão na sua maioria errados,
e a questão é mesmo essa,
questiono demais,
e fico prostrada com tanta questão,
e se..., e se,...
e pior, ai se estou no caminho daquela teia novamente?
também posso decidir ir por outro caminho,
o mais seguro, em que sou eu que defino o código.
não quero ser apenas um sinal de desvio,
e sinais proibidos não fazem match comigo,
se achar que sou eu que sou errada, vou questionar-me a mim,
vou ser dura comigo, e vou ressentir-me comigo,
e pior vou duvidar de mim,
e no final, vou sobrepor outros a mim,
retirando-me o papel principal.
E eu sou quem desempenha o meu papel principal, porque a vida é minha!
Sempre minha, brindada por outros e usufruída exclusivamente por mim.
o orgulho é necessário, faz-nos lutar por nós,
para defender os nossos interesses,
não o podemos ignorar quando nos alerta para os perigos,
a curva é sempre contornável,
mas um penhasco é sempre um penhasco.
quando me sinto perder voz.
quando me forçam a perder energia,
morro devagarinho,
não consigo não defender o que acredito,
o que é justo.
e a aceitação é a maior prova de amor,
quem não superar essa prova, não é digno e não ama.
fácil ou não,
mas presa.
não vitima,
fui apanhada numa teia,
como um animal ingénuo,
mas uma teia que não era tecida pela mesma linha,
depois de vários atropelos,
de vários enganos,
de me acomodar até,
deu-se a rebelião, e consegui cair achincalhada da teia,
andei aos tropeções
perdida num labirinto,
com regras e sinais confusos,
quando encontrei um caminho seguro,
não me satisfez, quero sempre mais,
sentia que ainda não era ali,
voltei à estrada,
continuo sem o código de estrada atual,
os sinais e regras continuam a parecer estranhos e confusos,
não sei se sou eu que interpreto mal ou se estão na sua maioria errados,
e a questão é mesmo essa,
questiono demais,
e fico prostrada com tanta questão,
e se..., e se,...
e pior, ai se estou no caminho daquela teia novamente?
também posso decidir ir por outro caminho,
o mais seguro, em que sou eu que defino o código.
não quero ser apenas um sinal de desvio,
e sinais proibidos não fazem match comigo,
se achar que sou eu que sou errada, vou questionar-me a mim,
vou ser dura comigo, e vou ressentir-me comigo,
e pior vou duvidar de mim,
e no final, vou sobrepor outros a mim,
retirando-me o papel principal.
E eu sou quem desempenha o meu papel principal, porque a vida é minha!
Sempre minha, brindada por outros e usufruída exclusivamente por mim.
o orgulho é necessário, faz-nos lutar por nós,
para defender os nossos interesses,
não o podemos ignorar quando nos alerta para os perigos,
a curva é sempre contornável,
mas um penhasco é sempre um penhasco.
quando me sinto perder voz.
quando me forçam a perder energia,
morro devagarinho,
não consigo não defender o que acredito,
o que é justo.
e a aceitação é a maior prova de amor,
quem não superar essa prova, não é digno e não ama.