sim, não há remédios que curem o que nasce torto,
hoje estou em modo de sofrimento,
hoje estou em modo de sofrimento,
em que o coração chora,
o ego demora,
tudo chora menos os olhos,
o veneno da dor, custa a sair,
fui mordida por uma cobra venenosa.
o antídoto parece demorar,
ou tem que fazer efeito,
a impaciência fá-lo-á abortar!
mais não digo, que me faz implorar.
nem sei que dor é esta, pois não quero voltar,
mas a angústia de sentir,
a mágoa de me iludir,
faz-me vergastar o coração dentro do peito.
o ego demora,
tudo chora menos os olhos,
o veneno da dor, custa a sair,
fui mordida por uma cobra venenosa.
o antídoto parece demorar,
ou tem que fazer efeito,
a impaciência fá-lo-á abortar!
mais não digo, que me faz implorar.
nem sei que dor é esta, pois não quero voltar,
mas a angústia de sentir,
a mágoa de me iludir,
faz-me vergastar o coração dentro do peito.
rei morto,
sem grande lamento.
vergasto-me a mim, sem piedade,
e sou eu a vilã da minha caridade.
aceito que as palavras de outrem tomem o meu castelo,
e aceito-as como verdadeiras, sem questionar...
porquê acreditar?
em quem eu encontrei tanta inconsistência,
tanta mediocridade,
e tanta incapacidade de se entender a si,
como confiar em quem tece palavras vãs?
e sou eu que me condeno?
que triste que sou, que a validação de outros importa mais,
que me imponho tanta exigência,
e retiro do meu ser tudo o que tenho de bom,
para olhar para tudo o que tenho de mau,
oh triste sina minha,
que não aprendo com a experiência,
a loucura insana,
de crer nela como mundana,
levantar é o que se avizinha...
até lá o remoinho que me assola,
tal furacão que leva tudo à frente,
e deixa ficar os resquícios de um presente envenenado,
que se tornou pesadelo!